107 de nascimento do POETA TAVERNARD
10.10.1908 – 02.05.1936
10.10.1908 – 02.05.1936
Resumo de sua vida e obra:
Nome: Antônio
de Nazareth Frazão Tavernard;
Nasceu em 10 de outubro de 1908, na antiga Vila
de São João de Pinheiro, atual Icoaraci. Na Rua Siqueira Mendes nº 585, onde hoje localiza-se a Casa do Poeta.
Rancho Fundo localizado no Retiro São Benedito. |
Filho do teatrólogo Othílio de Alencar Tavernard e Marietta Frazão
Tavernard;
Após o nascimento do futuro poeta, mudou-se para a
Av. Conselheiro Furtado, esquina da Generalíssimo Deodoro, em Belém no Retiro
São Benedito, onde foi construído o Rancho
Fundo (casebre de madeira);
Em 1926, entrou na Faculdade de Direito do Pará, mas não concluiu o
primeiro ano em razão da hanseníase;
Maior parte de suas obras foram produzidas quando
ficou doente, sofreu por dez anos de hanseníase e ficou isolado no Rancho
Fundo;
Foi redator-chefe da Revista “A Semana”;
Casa do Poeta. |
Em 1930, publicou o livro “Fêmea”,
trata-se de um conjunto de contos;
Lançou no mesmo ano a comédia “A menina do
20.000”, em parceria com Fernando de Castro;
Escreveu em seguida: “A casa da viúva Costa”;
“Seringadela”; “Que tarde” e “Parati”;
Escreveu ainda “Epopéia Azul”, trata-se
de um canto de amor pelo Clube do Remo, além de ter escrito a Letra do Hino
Oficial do clube azulino;
Tavernard gostava de livros e era extremamente
sensível;
Mesmo com poucos anos de vida, conseguiu
deixar uma vasta produção de
poesias e prosas;
No dia 02 de maio de 1936,
um ataque cardíaco fulminante tirava a vida do talentoso poeta icoaraciense.
Alguns de seus principais escritos:
Obras reunidas de Antonio Tavernard. Publicação comemorativa pelos 50 anos de morte do poeta. Conselho Estadual de Cultura, Belém, 1986. |
Místicos e Bárbaros: obra que reúne 43 belas e inspiradoras poesias do poeta Tavernard. Publicada em 1953 in memorian ao poeta. |
Cada um dá o que tem!
- diz o adágio, evangelista da sinceridade
!....
Eu digo também,
Pensando nos meus sonhos vãos, dispersos....
Cada um dá o que tem!
Ah! Que verdade!......
A vida deu-me a dor, eu dou-lhe versos......
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.47.
In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Similitudes
Nasci em frente ao
mar.
Meu primeiro vagido.
Misturou-se ao fragor
do seu bramido.
Tenho a vida do mar!
Tenho a alma do mar !
A mesma inquietude indefinível,
que nele é onda, e é em mim anseio,
faz-nos tremer, faz-nos fremir, faz-nos vibrar.
Às vezes, creio
que da minha loucura do impossível
sofre também o mar.
Tenho a sua amplidão iluminada
- o meu amor; e seu velário de brumas
- minha mágoa.
que nele é onda, e é em mim anseio,
faz-nos tremer, faz-nos fremir, faz-nos vibrar.
Às vezes, creio
que da minha loucura do impossível
sofre também o mar.
Tenho a sua amplidão iluminada
- o meu amor; e seu velário de brumas
- minha mágoa.
Ruge a tormenta... e o que ele faz com a frágua:
embates colossais,
faço com a minha fé petrificada...
té que tudo se extingue em turbilhões de espumas
e de lágrimas... Destinos abismais!...
Guarda em si tempestades que estraçoam,
Cóleras formidáveis em mim guardo...
Sobre o meu pensamento, idéias voam,
voam alciões sobre o seu dorso pardo...
Meu gigantesco irmão,
Senhor do cataclismo,
se tens, por coração, um negro abismo,
eu tenho, por abismo, um coração.
Dentro de ti, quantos naufrágios, quantos,
de naves rotas pelos vendavais?!...
E, dentro de mim, sob aguaçais de prantos,
quantos naufrágios, quantos, quantos,
de sonhos, de ilusões e de ideais?!...
Faço trovas a alguém que não posso beijar
tal como tu, na angústia de querê-las
sem as poder tocar,
fazes, nas noites brancas de luar,
serenatas inúteis às estrelas...
Sou bem fraco, porém, e tu és forte...
Nada te vencerá, há de vencer-me a morte...
Embora!... Mar morto, água dormida
que por mais nada nem de leve ondeia,
hei de deixar meus versos pela vida,
como tu deixas âmbar pela areia!...
embates colossais,
faço com a minha fé petrificada...
té que tudo se extingue em turbilhões de espumas
e de lágrimas... Destinos abismais!...
Guarda em si tempestades que estraçoam,
Cóleras formidáveis em mim guardo...
Sobre o meu pensamento, idéias voam,
voam alciões sobre o seu dorso pardo...
Meu gigantesco irmão,
Senhor do cataclismo,
se tens, por coração, um negro abismo,
eu tenho, por abismo, um coração.
Dentro de ti, quantos naufrágios, quantos,
de naves rotas pelos vendavais?!...
E, dentro de mim, sob aguaçais de prantos,
quantos naufrágios, quantos, quantos,
de sonhos, de ilusões e de ideais?!...
Faço trovas a alguém que não posso beijar
tal como tu, na angústia de querê-las
sem as poder tocar,
fazes, nas noites brancas de luar,
serenatas inúteis às estrelas...
Sou bem fraco, porém, e tu és forte...
Nada te vencerá, há de vencer-me a morte...
Embora!... Mar morto, água dormida
que por mais nada nem de leve ondeia,
hei de deixar meus versos pela vida,
como tu deixas âmbar pela areia!...
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
82-83. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Pórtico
Eu quisera, em meus versos, a alvorada
de todas as belezas triunfais...
que eles tivessem a auréola imaculada
do sol de madrugada...
e que neles cantassem sabiás...
que fossem álacres como pensamentos
de crianças em férias, mais vibrantes
que pendões de palmeiras drapejantes
às carícias brutais, bruscas dos ventos
e mais ardentes do que dois amantes
no seu beijo melhor... deslumbramentos
de meios-dias tropicais fulgissem
em suas estrofes como luz das gemas...
que ora murmurassem, rugissem...
e semeassem bênçãos e anátemas...
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
49. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Lacrimario
(Do diário de um tísico)
Quando eu era criança...
(Parece incrível que eu já tenha sido
criança como parece incrível a tormenta
que já fora bonança).
Quando eu era criança,
e tinha febre leve ou violenta,
e o doutor vinha, grave majestoso,
mamãe dizia: – “Se o filhinho,
tomar o seu remédio direitinho,
papai comprar-lhe-á um brinquedo mimoso
e mamãe há de dar-lhe um beijinho gostoso!”
Mamãe dizia...
E os líquidos amargos, forçando o meu desejo
eu depressa bebia...
Por causa do brinquedo, e pelo beijo...
Também parece um sonho, um sonho lindo,
que pai e mãe eu haja possuído...
Pena é que o sonho tenha terminado,
e que agora eu passe as noites acordado
escrevendo e tossindo!
Estou muito doente. Os médicos vieram
Sacudiram a cabeça, receitaram,
E se foram depois... e não voltaram...
Mas bebi tudo que me deram,
E, se é demais a dor que às vezes vem
O peito me rasgar, choro baixinho...
Não vá meu choro incomodar alguém!
A dar-me água quando estou com sede,
Mamãe já não está
Junto de mim, a balançar-me a rede
Pra lá, pra cá...
Abençôo, contudo, este abandono,
Esta vida infeliz de cão sem dono,
Porque, se aqui estivesse,
Mamãe de dor se tornaria louca,
Se ao menos percebesse
O lenço rubro, com que enxugo a boca
Que todos temem, que ninguém mais quer
e que ela seria
a única mulher
que para ungir, para suavizar,
talvez tivesse – sim teria! –
coragem de beijar...
(E o poeta morreu. Morreu sozinho,
rosa sem haste, pássaro sem ninho.
E, morto, ele sorria, como, quando,
Ia, criança, as pálpebras cerrando
No colo maternal).
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
244. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Sonhos de Sol
“Nesta manhã tão clara é sacrilégio
o se pensar na morte. No entanto
é no que penso úmidos de pranto
os meus olhos cansados.
Sortilégio
de luz pela cidade... As casas todas,
humildes e branquinhas
lembram gráceis e tímidas mocinhas
no dia de suas bodas.
Morrer assim numa manhã tão linda,
risonha, rosicler,
não é morrer... é adormecer ainda
na doce tepidez de um seio de mulher!
Não é morrer... é só fechar os olhos
Para melhor sentir o cheiro do jasmim
Escondido da renda nos refolhos!...
Ah! Quem me dera que eu morresse assim.
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
56. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Visita de Santo
Meu S. João,
na noite do vosso dia,
com fogueiras brilhando de alegria,
com alegras cantando num rojão,
parai um pouco na melancolia
do meu portão!
Ponde aqui o cordeirinho!...
Sentai no banco a meu lado!...
Tanta estrela no céu, e eu tão sozinho!...
Na terra, tantos sons, e eu tão calado!...
Meu santo bom, por outra noite vossa,
igual a esta (que lembrá-la possa
durante a vida que viver eu vou!...),
mandei-vos, num balão, um sonho lindo
que foi subindo,
foi subindo,
foi subindo,
té que, muito no alto, se queimou...
Mal de muitos?... Eu sei...
Mas também sei
que nunca mais outro balão soltei.
Nunca mais, nunca mais...
.......................................................................
Que brisa fria!...
Lá vem o sol como balão dourado!
Levantai-vos, partis?!... Muito obrigado!
DEUS vos pague no céu, meu S. João,
esta parada na melancolia
do meu portão!...
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
112. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Última Carta
"Sobre o leito de morte do poeta, foi
encontrado esse papel cheio de letras
trêmulas e manchado de lágrimas".
Por que não me vens ver? Estou doente...
É possível que morra com o luar...
Anda, lá fora, um vento, tristemente,
as ilusões das rosas a esfolhar.
E, aqui dentro, na alcova penumbrada,
onde arquejo, sozinho, sem sequer
a invisível presença abençoada
de um pensamento meigo de mulher,
há o desconsolo imenso, a imensa dor
de alguém que vai morrer sem seu amor...
De quando em quando,
o coração, que sinto
cada vez mais cansado, se arrastando,
marcando o tempo, recontando as horas,
pergunta-me, num sopro quase extinto,
quando é que virás...
Volta depressa, sim?... Se te demoras,
já não me encontrarás...
Ouço, longe, a gemer de harpas eólias...
É de febre... Começo a delirar...
Desabrocham, no parque, as magnólias...
Vem surgindo o luar...
E, como a luz do luar que vem nascendo,
eu vou aos poucos, meu amor, morrendo...
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
146-147. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953. Publicada na
Revista “A Semana”, Belém, n.686, 10
out. 1931.
Esforço vão
No limiar da criação, fremefremindo
O meu pensamento pára...É a hora maga...
Hora fecunda, benéfica ou aziaga...:
A idéia, lenta, pouco a pouco, vai surgindo,
Tímida, arisca, vacilante, vaga...
Definida, depois...Então, reunindo
Os vocábulos vou para a ir vestindo
Com a pompa lapidar da forma... chaga
De luz é a inteligência nesse instante...
Dela escorrem, qual sangue fulgurante,
As frases tracejadas a correr...
Mas o ponto final tomba gelado...
E eu sinto, então, como um desencantado,
Toda a inutilidade de escrever.
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
266. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953. Publicada na
Revista “A Semana”, Belém, 20 out. 1929.
Meu velho Violão
(Para você, minha amiga, estes versos imperfeitos,
mas cheios de coração.)
Meu velho violão coberto de poeira,
a dormitar num canto em nostalgia
imóvel para sempre - pasmaceira
feita de tédio e de melancolia.
.
Não recordas as noites em que eu ia
contigo no peito, a sombra companheira,
dois loucos a cantarem nessa elegia
que era a alegria da paixão primeira?
.
Tudo depois mudou...Calei, calaste
dês a trágica vez em que vibraste
inutilmente sob a sua janela...
.
Foi como se morresses...Entretanto,
se, sem querer, te roço em teu recanto,
soluças-me, baixinho, o nome dela.
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
206. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Norte do meu amor
Vovô, dá-me tua benção!
Vou falar de ti,
Norte do boi-bumbá, do putirum, do coco,
da pimenta e do mel, do cabra e do caboco,
da mixira, do angu, do aluá, do açaí,
da fibra de uacima, do sebo de uccuba,
da baunilha, do uirapuru, do bacuri,
do Jesus vegetal – a carnaúba;
simbiose de raças e de zonas,
Norte da Paulo Afonso, Norte do Marajó,
assombros naturais ultrapassados só
pelo titã das águas: o Amazonas;
Norte da pororoca e do crivo de rendas,
de mulheres fecundas e dos corcéis sem brida,
de existências humanas pela lenda, de entidades lendárias pela vida....
.........................................................................
Vovô, dá-me tua benção!
Vou falar de ti,
Norte do boi-bumbá, do putirum, do coco,
da pimenta e do mel, do cabra e do caboco,
da mixira, do angu, do aluá, do açaí,
da fibra de uacima, do sebo de uccuba,
da baunilha, do uirapuru, do bacuri,
do Jesus vegetal – a carnaúba;
simbiose de raças e de zonas,
Norte da Paulo Afonso, Norte do Marajó,
assombros naturais ultrapassados só
pelo titã das águas: o Amazonas;
Norte da pororoca e do crivo de rendas,
de mulheres fecundas e dos corcéis sem brida,
de existências humanas pela lenda, de entidades lendárias pela vida....
.........................................................................
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
51-53. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953.
Mente, Poeta
Mente, poeta! A vida apenas vale
Pela mentira que nos faz feliz.
Que nunca jamais teu verso cale
A mistificação
Ou a burla que desdiz
A dúvida infernal de um coração!
Mente, poeta, mente! Não existe
Isso a quem chamam de sinceridade.
Gargalha, se tua alma chora triste,
E, se vives em grande alacridade,
Põe soluços nos versos que escreveres.
Faze de engano a trama que teceres!
O poeta é uma aranha, e as emoções
Dos que o lêem, inseto multicores
Que se deixam ficar nas suas dores,
e alegria, na sua ventura ou pena,
pelo invisível fio das ilusões
que existem no aranhol de algum poema.
Mente! A mentira, qual couraça,
Abrouquela e defende o nosso sonho
Nesse combate hórrido e medonho
Que a existência é. Mente e, empós, passa!...
Hão de seguir-te bençãos e evoés!
O que ganhou Moisés
Em ser sincero? Morrer sem Canann
A verdade é malsã.
Lembra-te de Jesus!
Foi ela que o pregou naquela cruz.
Mente, poeta! Desfolha os malmequeres
Das estrofes falsas que criares
Sobre o colo de todas as mulheres
Que amares!
As mulheres, que são?
Uma linda mentira em encarnação.
Mente às tontas, a esmo...
A todos e a ti mesmo!...
Se és casto, louva o vício!
Se és bom, prega a maldade!
Se amas, nega o amor!
Egoísta, aconselha o sacrifício!
Mísero, canta a felicidade!
Feliz, descreve a dor!
Faze de engano a trama que teceres!
Que nunca a burla a tua lira cale,
Pois a verdade mais límpida não vale
Dos versos que escreveres!
Mente, poeta! A vida apenas vale
Pela mentira que nos faz feliz.
Que nunca jamais teu verso cale
A mistificação
Ou a burla que desdiz
A dúvida infernal de um coração!
Mente, poeta, mente! Não existe
Isso a quem chamam de sinceridade.
Gargalha, se tua alma chora triste,
E, se vives em grande alacridade,
Põe soluços nos versos que escreveres.
Faze de engano a trama que teceres!
O poeta é uma aranha, e as emoções
Dos que o lêem, inseto multicores
Que se deixam ficar nas suas dores,
e alegria, na sua ventura ou pena,
pelo invisível fio das ilusões
que existem no aranhol de algum poema.
Mente! A mentira, qual couraça,
Abrouquela e defende o nosso sonho
Nesse combate hórrido e medonho
Que a existência é. Mente e, empós, passa!...
Hão de seguir-te bençãos e evoés!
O que ganhou Moisés
Em ser sincero? Morrer sem Canann
A verdade é malsã.
Lembra-te de Jesus!
Foi ela que o pregou naquela cruz.
Mente, poeta! Desfolha os malmequeres
Das estrofes falsas que criares
Sobre o colo de todas as mulheres
Que amares!
As mulheres, que são?
Uma linda mentira em encarnação.
Mente às tontas, a esmo...
A todos e a ti mesmo!...
Se és casto, louva o vício!
Se és bom, prega a maldade!
Se amas, nega o amor!
Egoísta, aconselha o sacrifício!
Mísero, canta a felicidade!
Feliz, descreve a dor!
Faze de engano a trama que teceres!
Que nunca a burla a tua lira cale,
Pois a verdade mais límpida não vale
Dos versos que escreveres!
Obras reunidas de Antônio Tavernard, 1986, pág.
137-138. In: TAVERNARD, Antonio. Místicos e Bárbaros, 1953. Publicada na
Revista “A Semana”, Belém, 23 mar. 1931.
Hino Oficial do Clube do Remo
Letra: Antônio Tavernard
Música: Emílio Albim
Música: Emílio Albim
Atletas azulinos somos nós,
e cumpriremos o nosso dever,
se um dia quando unidos para a luta,
o pavilhão sabemos defender.
e cumpriremos o nosso dever,
se um dia quando unidos para a luta,
o pavilhão sabemos defender.
Enquanto a azul bandeira tremuleja,
o vento a beija, como a sonhar,
horando essa bandeira que paneja,
nós todos saberemos com amor lutar.
o vento a beija, como a sonhar,
horando essa bandeira que paneja,
nós todos saberemos com amor lutar.
E NÓS ATLETAS TEMOS VIGOR,
A NOSSA TURMA É TODA DE VALOR (BIS).
A NOSSA TURMA É TODA DE VALOR (BIS).
Nós todos no vigor da mocidade,
vamos gozando nessa quadra jovial,
e nós azulinos da cidade,
rendemos viva ao nosso ideal.
vamos gozando nessa quadra jovial,
e nós azulinos da cidade,
rendemos viva ao nosso ideal.
Em cada um de nós mora a esperança,
nossa pujança, nosso ideal,
e como somos do CLUBE DO REMO
nossa pujança, nosso ideal,
e como somos do CLUBE DO REMO
Numa só voz diremos que não tem igual
E NÓS ATLETAS TEMOS VIGOR,
A NOSSA TURMA É TODA DE VALOR (BIS).
A NOSSA TURMA É TODA DE VALOR (BIS).
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